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Ser Trader: Saiba assumir riscos

Escrito por Patrícia Pedrozo

Terapeuta, Analista Comportamental, Practitioner em PNL, Coach de Alta Performance, com certificações internacionais e Trader, criadora do Método Mente de Trader.

6 de dezembro de 2018

A principal característica da profissão de Trader é saber como ligar e gerenciar os riscos que o mercado possui. Então, no post de hoje, vamos falar de alguns pontos para que você saiba assumir riscos de forma consciente.

O que é Risco, afinal?

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Quando ouvimos a palavra “Risco“, nosso cérebro de forma automática, associa como algo ruim, algo que pode nos causar mal. Isso ocorre por que essa palavra é, em geral, usada em situações negativas, como por exemplo “Risco de morte“.

Risco nada mais é do que a probabilidade de ocorrência de um evento, sem juízo de valor, ou seja, pode ser um evento benéfico ou não. Esse evento pode ser algo a nível individual, afetando somente a você, ou algo mais macro.

Logo, é importante entender o significado da palavra “Risco” para que esse conceito seja melhor entendido por você. Como disse antes, é normal associarmos a algo ruim, e por isso tendemos a evitar pensar ou até processar esse tipo de informação.

E só para constar, o risco está presente em nossas vidas o tempo todo, e nem percebemos. E por isso, muita das vezes agimos por impulso, sem pensar nas consequências e o resultado… nem sempre são dos melhores…

Diferença entre Riscos

Para nós, como seres humanos, saber tomar decisões é primordial para nossa sobrevivência. Era assim antes e vai continuar sendo assim até o final da nossa espécie.

Saber tomar decisões de forma correta, foi o que permitiu que os genes fossem passados adiante. Meio que quem não soube escolher e avaliar corretamente os riscos, ficou pra trás…

Hoje em dia, não temos que nos preocupar mais com coisas do tipo “Esse alimento é venenoso?” ou “Esse animal é perigoso?“, pois já temos uma vasta experiência do que podemos ou não fazer, embasando nossa tomada de decisão sobre o que é bom ou não para nós.

Porém, ainda hoje existem riscos que temos que parar para pensar se valem ou não a pena serem assumidos.

No mercado, temos essas respostas em tempo real, e logo você sabe se tomou uma decisão de forma assertiva, assumindo um risco de forma benéfica a você.

Sabendo diferenciar Riscos “Bons” e Riscos “Ruins”, você consegue se manter vivo e “passar seus genes adiante“.

Riscos “Bons” e Riscos “Ruins”

Já escrevi dois posts aqui no blog, em que abordei dois termos (que particularmente julgo) muito importantes: ANTIFRÁGIL e EXPOSIÇÃO AO RISCO, sobre efeitos de Linearidade e Não Linearidade.

Mesmo quem começou no mercado ontem, ouve a sábia frase: “Quando perder, perca pouco. Quando ganhar, ganhe muito!“. Porém, o que muita gente não entende é justamente o que é o “perder pouco” (e em muitos casos fazem justamente o oposto…).

Como mencionei no inicio do post, risco não faz juízo de valor, logo quando falo de Risco “Bom” e “Ruim”, estou perguntando: O que eu tenho a perder?

Essa é a pergunta que poucos (QUASE NENHUM!) Traders fazem. Não digo somente em termos financeiros, mas também em termos psicológicos.

Quando assumimos um Risco “Bom”, estamos assumindo um perda pequena seja ela uma pequena quantia de dinheiro, um pouco do nosso tempo, ou até mesmo deixar de comer um doce nesse momento, visando um ganho muito maior, as vezes exponencialmente maior.

Se colocarmos em um gráfico, você terá uma curva convexa, onde sua “perda” é pequena e seus “ganhos” são exponenciais.

Quando assumimos um Risco “Ruim”, estamos muita das vezes nos colocando em perigo e assumindo um risco muitas vezes fatal, seja na para nossa vida pessoal ou como Trader.

Um belo exemplo de assumir um Risco “Ruim” é você aumentar sua mão, no meio do pregão, sem justificativa plausível, e o principal motivo disso foi por que “você quis“. Nesse momento, você assume uma perda maior do que o seu gerenciamento de risco permite.

Nessa, você arrisca além de seu dinheiro, seu estado mental, possivelmente entrando em Espiral Descendente (Vulgo Dia de Idiota, ops, Fúria…)

De forma gráfica, você tem o extremo oposto, ou seja, uma curva côncava.

(Para exemplo dessas curvas, vejam o Post sobre EXPOSIÇÃO AO RISCO)

Como posso melhorar isso?

Não sendo idiota, seria a primeira coisa. E em segundo seria se perguntar: O que eu perco se eu fizer isso?

Ao se perguntar, você começa a pensar em todas as possibilidades de perda que você terá, fazendo com que sua mente já se “acostume” com essas perdas e fazendo você pensar se vale a pena ou não continuar.

Caso você perceba que o que você vai perder está dentro dos seus limites aceitáveis, você se faz uma segunda pergunta: O que eu ganho se eu fizer isso?

Assim, você começará a listar os possíveis resultados positivos dessa decisão. Obviamente, se o que você tem a perder for muito pouco em relação ao que você pode ganhar, a resposta fica óbvia!

E agora, sabendo disso tudo, Como você pode pôr em prática, hoje ainda, essas dicas?

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