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Ser Trader: Arriscando sua própria pele!

Escrito por Patrícia Pedrozo

Terapeuta, Analista Comportamental, Practitioner em PNL, Coach de Alta Performance, com certificações internacionais e Trader, criadora do Método Mente de Trader.

25 de outubro de 2018

No post de hoje, quero mostrar a importância de se estar arriscando a própria pele no mercado, e o quanto isso é importante para sua evolução como trader.

Colocando o seu na reta!

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Como já disse aqui no blog antes, nós seres humanos temos o incrível super poder de nos virar diante de qualquer situação adversa.

E toda nossa cadeia de pensamento muda quando o “nosso ta na reta“, ou seja, quando assumimos os riscos de alguma coisa, nossa mente se adapta àquele novo cenário.

Isso vale desde os primórdios até hoje. Antes, literalmente arriscávamos nossas vidas, assumindo o risco de morte caso tomássemos a decisão errada. Hoje, não precisamos chegar a esse extremo, porém em alguns casos podemos arriscar outras coisas intangíveis (carreira, prestígio, honra, e por aí vai…)

Quando nos arriscamos, nós temos por obrigação, fazer o nosso melhor, independente da situação. Temos que nos adaptar e obter os melhores resultados possíveis.

De forma automática, nos colocamos em um nível de cobrança muito maior, pois entramos em modo de “Se der deu, se não der…” (praticamente em modo de sobrevivência)

Se tornando melhor por assumir riscos

Quando entramos nesse modo de “sobrevivência“, nós damos real importância a atividade que estamos executando. Nosso cérebro entende que aquilo é vital, e todo o foco e energia se desvia para aquela atividade, todas as sinapses e conexões de informação são destinadas para auxiliar na execução

Com toda essa energia, mantida em foco, você começa a “ver” as coisas de forma diferente. Dando a importância que deve ter. Por isso que há uma enorme diferença entre o Trader que somente tira dinheiro do mercado para sobreviver e o Trader de meio expediente (que opera e trabalha formalmente).

Os gregos aplicavam essa “regra” aos engenheiros, forçando-os a morar durante um período embaixo das pontes que eles mesmos projetaram e construíram. Tanto os engenheiros quanto suas famílias. Então, imagina a responsabilidade de se fazer um bom trabalho…

Não confie em quem não se arrisca

Nesse mundo que é a bolsa de valores, existem pessoas que se arriscam (nós traders, por exemplo) e pessoas que não se arriscam (analistas, jornalistas, entre outros).

Como mencionei acima, quem se arrisca de verdade, tem um pensamento diferente de quem não se arrisca. Para quem esta na linha de frente, existirão consequências reais (perda de dinheiro, por exemplo) enquanto para quem não se arrisca e somente “dá ordens” não existe consequência.

O que ocorre é uma transferência de fragilidade, ou seja, quem não se arrisca fica com todos os bônus e sem consequência nenhuma ou quase zero, deixando essa consequência para outra pessoa ou grupo.

Por exemplo, um analista pode passar um “call” de uma operação, porém ele mesmo não a executa, colocando o dinheiro dele na mesa. Se der certo, ele fica com o mérito de ser um “ótimo analista manjador dos paranauês“. Se der errado… “O mercado não respeitou, acontece, vamos pra próxima

Você pode até argumentar que “é contra a lei“, pois a CVM não permite. E eu digo que esse é mais um motivo para não confiar…

Nunca confie em alguém que não está lutando ao seu lado.

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