por Patrícia Pedrozo | maio 17, 2018 | Mindset do Trader
Quem nunca foi enganado pela própria mente? Acha que seu cérebro não é capaz disso? Para entendermos como a sua mente te engana, vou abordar alguns tópicos para dar uma esclarecida em como isso ocorre.
E para provar que seu cérebro te engana, e muito, responda a seguinte pergunta:
Em uma loja de brinquedos, um conjunto composto de uma bola e um bastão custam R$1,10. Sabendo que o bastão custa R$ 1,00 a mais que a bola, quanto custa a bola sozinha?
Mas pera aí, como nossa mente pode nos enganar?
Como já explicitei nos posts FUNCIONAMENTO DA NOSSA MENTE, SÍNDROME DO CIRCUITO FECHADO, e no mais recente ENTENDER NOSSOS HÁBITOS, nosso cérebro cria alguns processos internos para poder “agilizar” nossas tomadas de decisões e reações.
Isso era muito necessário, quando nossa espécie vivia nas cavernas e precisávamos ter esses mecanismos para ao menor sinal de perigo, ter reações rápidas, desenvolver a nossa memória para saber o que podíamos ou não comer, ou se algum animal era perigoso, e a nossa imaginação, para saber se a sombra formada na pedra era de algum animal perigoso ou não…
Enfim, nosso cérebro evoluiu utilizando esses mesmos mecanismos. Por mais que hoje sejamos “evoluídos”, e que não precisamos nos preocupar com as mesmas coisas do que nossos ancestrais, esses mecanismos do nosso cérebro não evoluíram na mesma velocidade. Ou seja, ainda reagimos aos nossos instintos, como “animais” de vez em quando.
Uma maneira bem simples de perceber como esses processos internos nos traem, é assistir a um truque de mágica. O mágico não possui poder paranormal nenhum, fazendo com que sua mente olhe e se foque em coisas que ele queira, enquanto ele faz o truque em segundo plano.
E por mais que você saiba que aquilo não é “possível”, você se admira com o truque feito, além de ficar se perguntando “como foi que isso aconteceu?”.
Preso dentro de um viés cognitivo!
Uma armadilha muito comum, que nossa mente cria para nos enganar, é o Viés Cognitivo. Para nossa mente, algo torna-se uma “verdade absoluta”, com a qual você , mesmo que por alguns instantes, não consegue questionar.
Mesmo que os fatos, e provas, apontem para outro lado, sua mente não desgruda daquele pensamento, e jura que está certo até o final.
Quem nunca fez uma operação por estar 500% certo do que estava fazendo, mesmo quando todos os sinais que o mercado está dando, estão dizendo o contrário?
Os vieses mais comuns que vejo no mercado são os de Efeito de Ancoragem, Efeito de Ambiguidade, Viés de Confirmação e Viés de Autoridade (Existem vários, mas vou focar nesses hoje).
Os Principais vieses cognitivos do mercado
O Efeito de Ancoragem é um viés que ocorre quando nós ficamos presos, de uma forma intensa, a somente uma parte da informação que estamos vendo, enquanto temos que tomar uma decisão. Já aconteceu com você de olhar para o movimento do preço naquele instante, e já afirmar que ele está em algum tipo de tenência?
O Efeito de Ambiguidade é o viés que ocorre quando a falta de informação impacta na sua tomada de decisão, preferindo ficar com o seguro (mesmo que o que ocorra seja prejudicial a você) do que com o incerto (mesmo que o que ocorra seja favorável a você). É o fato de você evitar correr algum tipo de “risco”, por não ter “certeza” de que vai dar certo ou não.
O Viés de Confirmação é uma tendência das pessoas preferirem informações que confirmem suas crenças ou hipóteses, independentemente de serem ou não verdadeiras. Ou seja, quando você está comprado, você começa a querer encontrar motivos para permanecer nessa posição, mesmo que o mercado esteja apontando para o lado oposto. (Um dos principais motivos de quebra de conta, olha aí!)
O Viés de Autoridade é uma tendência a acreditar, de forma “cega” ao que um especialista, responsável, pessoa de sucesso em alguma área, como verdade. Algo do tipo: Por que se o Trader A opera assim, eu vou operar igual a ele, por que ele ganha. ( Esse aí eu vejo muito!)
Hábitos e Vieses
Como expliquei no post anterior, hábitos são gerados pelas repetições de rotinas que, mesmo inconscientemente, nós criamos para organizar nosso dia.
E o que será que acontece quando repetimos muitas vezes esses vieses cognitivos? Se tornam hábitos! E depois que viram hábitos, dá um trabalho para tirar da cabeça. Se demorar muito, viram crenças limitantes, onde a parada fica mais hardcore.
Quando se perde a capacidade de questionar, seja os outros, seja você mesmo, inicia-se o processo de parada de evolução. Sua mente fica engessada demais em uma única forma, e o mundo vira uma caixa, onde você não consegue pensar de forma diferente, e “segue ordens” mesmo sem saber o por que.
Pode estar se perguntando: O que isso tem a ver com o mercado? Tudo! Se você não questionar suas operações, como você aprende com elas? Se você não olhar o mercado de um ponto de vista diferente, como vai imaginar cenários possíveis, e reações possíveis?
Como já deixei aqui no blog, OPERE COM A MENTE VAZIA.
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Gostou do assunto sobre vieses cognitivos? Se quiser se aprofundar mais no assunto, recomendo a leitura do livro Rápido e Devagar – Duas formas de pensar, do autor Daniel Khaneman (ganhador do Nobel de economia de 2002, sendo um psicólogo).
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Pós Créditos
Ainda não descobriu a resposta da pergunta feita lá no início do post né? Então lá vai: A resposta é RS 0,05.
Pois o Bastão custa R$ 1 a mais que a bolinha e os dois somados, custam R$1,10, logo o bastão custa R$1,05.
Viu como sua mente te engana e você jura que está certo?!
por Patrícia Pedrozo | maio 15, 2018 | Mindset do Trader
Se eu te perguntar o por que de você fazer o que faz, qual seria sua resposta? Se eu te perguntar por que você pensa do jeito que você pensa, qual seria rua resposta? No post de hoje vamos entender nossos hábitos e como isso é importante.
Afinal, o que são hábitos?
Como eu expliquei, de forma resumida no post sobre o FUNCIONAMENTO DA NOSSA MENTE, nosso cérebro cria um “processo interno”, unindo alguns pontos para poder tomar decisões e agir, com base no nosso banco de dados.
Nosso cérebro possui um recurso muito útil e interessante. Ele armazena os resultados de nossas ações no nosso inconsciente e vai criando um histórico delas para uso no futuro.
Esse recurso nos faz economizar energia e velocidade de processamento. Quanto mais usamos essa memória, mais forte ficam as ligações e mais rápido a informação chega, trazendo com ela uma ação (ou reação) especifica.
Dúvida? Então me responde quanto é 1 + 1? Obviamente você não pensou para responder, mesmo que internamente essa pergunta.
De forma geral, nossos hábitos, são essas respostas, quase involuntárias, vindas das repetições de ações (boas ou ruins). Quanto mais fazemos, mais forte fica.
Fazendo sem perceber…
Essas memórias ficam armazenadas no nosso cérebro de uma forma tão profunda, que em alguns casos de doenças, as pessoas não esquecem deles.
Mesmo de forma involuntária, criamos algumas rotinas, por menores que sejam, para nos guiar durante o dia. Seja o caminho que escolhemos para ir a padaria, seja uma decisão importante que temos que tomar no mercado financeiro.
Se não “atendermos” à necessidade, nossa mente nos alerta que está faltando alguma coisa, pois não cumprir com nosso hábito, nos incomoda (Dependendo do nível do incômodo, pode ser um caso de vício)
Os hábitos que desenvolvemos podem ser bons ou ruins, sendo definidos pelas consequências das ações. Por exemplo, as pessoas que têm o hábito de fumar, mas sabendo que o fumo é nocivo. (isso me parece autossabotagem, não acham?!)
Podemos mudar nossos hábitos?
Nossa capacidade de desenvolver hábitos e rotinas tem alguma relação com a nossa idade, consequentemente a nossa capacidade cerebral. Como diz o ditado: Não se pode ensinar truques novos a um cachorro velho.
Sendo assim, muitos dos hábitos que desenvolvemos quando jovens, vão ficando mais enraizados a medida que ficamos mais velhos, sendo assim, mais difíceis de mudar. Isso equivale para “idade” do hábito também, ou seja quanto mais novo, mais fácil de ser mudado (Isso explica por que é difícil você começar a frequentar a academia, ou largar os doces, ou parar de fazer trades em excesso…).
O processo de mudança dos nossos hábitos, é algo que é simples, porém não é fácil (nenhum pouco). Requer motivação e disciplina para que se troque as ações antigas, por ações novas.
Como mudar nossos hábitos?!
O primeiro passo é entender o fluxo que nossa mente percorre para que façamos as coisas que fazemos. O fluxo é praticamente o mesmo que vimos no post sobre o FUNCIONAMENTO DA NOSSA MENTE, e para isso é preciso estar presente durante a execução das atividades
O segundo passo é, de forma consciente, alterar pequenas ações da sua rotina. Por exemplo, beber café demais, é prejudicial a saúde, porém, se a pessoa conseguir alternar entre uma xícara/copo de café e um de água, ameniza a situação.
O terceiro passo é ir aumentando a frequência da troca da rotina, de forma gradual e sistemática. Ainda usando o exemplo do café, se a pessoa bebe 5 xícaras/copos de café no dia, na primeira semana ela bebe 4 e 1 de água. Na segunda, 3 e 2 de água, e assim por diante.
o quarto passo é permanecer vigilante durante esse processo de mudança, pois a sua mente vai querer voltar para a zona de conforto sempre que possível. Quando você menos perceber, seu hábito ruim, mudou para algo melhor.
É sempre bom ter um plano a seguir, portanto, dá uma olhada nesse POST, para te ajudar a montar um e mudar seus hábitos no mercado.
Hábitos e Traders
Você leu até aqui e talvez tenha se perguntado: O que isso tem a ver com nós Traders?
Na verdade, esses hábitos podem te atrapalhar ou te ajudar a evoluir no mercado. Certas coisas que você faz “sem pensar” durante as operações, com o mercado rolando e até coisas que você faz fora do mercado.
Além do mais, quanto mais enraizado forem os bons hábitos desenvolvidos pelo trader (Leitura, Backtests, estudos de mercado, aprofundamento da técnica utilizada) mais rápido se torna sua reação ao mercado, não dando tempo para o cérebro pensar demais e evitando a HESITAÇÃO.
Comece a repensar seus hábitos, dentro e fora do mercado, além de se tornar mais presente a eles e evitar as armadilhas que a sua mente cria.
Sempre existe algo que podemos melhorar…
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Para quem ainda não leu, indico o livro O poder do Hábito, do Charles Dunhigg, onde ele aborda com profundidade esse tema. (Vou ficar devendo o resumo dele, pois não o tenho rs)
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Curtiu o post? Deixa ai nos comentários quais hábitos você teve que mudar para se adaptar melhor no mercado?
por Patrícia Pedrozo | maio 10, 2018 | Mindset do Trader
Então, aqui está você. Olhando fixamente para o abismo. É como dizem, se você olhar muito tempo para ele, ele te olha de volta… e te chama.
Enquanto você está parado, começa a lembrar do caminho que percorreu até ali, pensa onde foi que errou a direção para chegar naquele lugar, de frente ao abismo, e pronto para se jogar, deixando tudo pra trás.
Relembra de como iniciou o caminho com muita força de vontade e determinação. Lembra que queria aprender tudo, saber de tudo, ler todos os livros, estar perto das pessoas que obtiveram sucesso…
E pensa: Será que esse foi meu erro? Querer aprender mais sobre as coisas a minha volta e menos sobre mim mesmo?
Lembra também que o caminho não foi cheio de flores, e que sofreu um bocado para chegar ali. Sem precisar se olhar no espelho, consegue saber onde estão todas as suas cicatrizes, cada uma com sua própria história.
E pensa: Será que esse foi meu erro? Me deixei levar por esses sentimentos ruins que vieram junto das dificuldades sem aprender nada com eles?
O pensamento vagueia e você lembra, que durante o caminho, você trabalhou duro para vencer as barreiras, tanto as impostas por você, quanto as impostas por outras pessoas.
Bate um sentimento de esperança, que logo some, pois você se questiona: Será que sou realmente capaz?
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Ainda olhando para o abismo, uma voz interna, com um tom acusador, diz a você: Do que adiantou ter feito tudo isso? Olhe seus resultados! São pífios! Veja aquele, e aquele outro e mais aquele outro. Todos eles conseguiram, mas você não! Desista.
Nesse momento, você dá razão a essa voz, se julga um incompetente e dá um passo para mais perto do abismo.
Decidido a se jogar, uma voz interna, com um tom sereno, diz a você: Sério que você vai fazer isso? Já se deu conta de tantas coisas maravilhosas que você fez? Quantas pessoas você inspirou? Quanta gente que pode estar se espelhando em você nesse momento? O quanto você evoluiu e cresceu, como pessoa e como profissional? Vai ficar se comparando aos outros?
E continua: Desistir é mais fácil do que continuar tentando… porém não escrevem histórias sobre quem desistiu.
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Uma confusão se cria na sua mente, te deixa entre a cruz e a espada.
Em um súbito lampejo de racionalidade, você para. Começa a questionar todos esses pensamentos. Começa a se questionar.
Será que eu fiz REALMENTE tudo o que podia? Usei TODAS as ferramentas possíveis? APRENDI de verdade o que eu precisava para poder ir além? Exauri todos os meus RECURSOS (tempo, energia, foco) para alcançar meus objetivos? Será que eu EVOLUÍ o suficiente ou preciso aprender mais sobre mim mesmo para ir para um próximo nível? Tentei FAZER diferente e melhor? Fui, de fato, DISCIPLINADO?
Será que eu realmente quero isso para minha vida?!
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Alguns segundos de silêncio… E você sorri…
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Estava com essa “cena” presa na minha cabeça, então resolvi transformar em um post. Não é muito o meus estilo, mas talvez possa ajudar você a refletir e repensar as coisas ao seu redor. Espero que tenham gostado.
por Patrícia Pedrozo | maio 8, 2018 | Ansiedade
Antes de mais nada, precisamos de uma base
Não adianta querermos fazer coisas grandes, sem conseguir fazer coisas pequenas não é mesmo? Portanto para desenvolvermos essa paciência para aguardar as entradas e alvos, precisamos começar por coisas menores.
Para começar com “coisas menores” precisamos saber como funciona nossa mente, para entendermos como é o processo de formação de tomadas de decisão.
Sabendo como os pensamentos são formados, nós começamos a nos tornar mais presentes e ativos na hora de executar nossas ações, podendo até questionar se aquela ação é valida ou não. Daí vem a pergunta: Como eu me torno mais presente?
Se tornando mais presente
Uma ferramenta poderosa para te ajudar nisso é a meditação! Quanto mais se pratica, mais foco você vai ter e vai se tornar mais presente nas suas atividades e pensamentos.
Quando você desenvolve esse autocontrole, você começa a direcionar sua “energia mental” para a atividade que você esta fazendo.
Assim, você consegue perceber as distrações, internas e externas, que fazem você perder o foco, que dão início a uma ansiedade desenfreada, fazendo com que a tal da paciência, vá pro ralo.
Ser paciente é um resultado
Se tornar uma pessoa mais paciente é o resultado do somatório de atitudes que você toma. Basicamente é uma escolha.
Você tem o poder de escolher entre aguardar um melhor momento para agir ou não, só depende de você. Para que você decida, é importante ter clareza nos seus pensamentos, saber separar informações úteis das inúteis, saber o que você está fazendo (ter confiança no seu operacional), além de ter autoconfiança.
Você não consegue ser paciente o tempo todo, porém com a prática, você vai se tornando mais e mais ao longo do tempo. Quanto mais praticar estar presente no processo de formação das tomadas de decisões, estar focado e não se deixar levar por distrações, as suas ações ficarão bem mais claras.
Quando se elimina todas as dúvidas na hora de agir, você não hesita.
Com um pouco de calma e paciência, tudo fica mais claro!
Ahh cara, mas eu não consigo esperar, quero boletar logo!
Pois bem, faça um acordo com você mesmo. Anote a operação que você deseja fazer, seja num pedaço de papel, no bloco de notas do PC, onde for.
Dê um passo para trás, analise todo o cenário e anote quais serão suas ações, imaginando os cenários possíveis. Depois de anotadas, você vai fazer o que está escrito. Sem mais, nem menos. Simples assim.
Se sentir aquela vontade de fazer alguma coisa “fora do planejado”, saia da frente do PC, vai tomar uma água, respira e volta. Assim, dá tempo pro seu cérebro se “distrair” daquela informação e você ganha um tempo para pensar com mais tranquilidade e tomar uma decisão melhor.
Curtiu o post? Deixa ai nos comentários se você é do tipo Sniper, ou tá mais pra Rambo?!
por Patrícia Pedrozo | maio 3, 2018 | Mindset do Trader
Mais um post para a Biblioteca do Trader! Hoje, trago o resumo do livro: A Sutil Arte de Ligar o F*da-se, do autor Mark Manson.
Podem estar se perguntando: O que esse livro tem a ver com o mercado financeiro?! MUITA COISA! então vamos ao resumo!
A sutil arte de ligar o F*da-se
Sendo bem direto, esse é um verdadeiro tapa na cara! O Autor não está preocupado com o que você vai pensar, simplesmente ele está lá para te dizer a verdade nua e crua sobre a vida.
No geral, livros de “autoajuda” buscam te dar a formula mágica para se ter uma vida feliz, alcançar o sucesso e a riqueza, de forma “simples”. O problema é que a vida não é esse arco-íris todo não. Nada é fácil.
Nem tente…
O primeiro capítulo do livro chama-se Nem tente, onde o autor já te chama a atenção para essas “falácias” e que você não deve buscar essa vida perfeita. Ele usa como exemplo um autor chamado Charles Bukowski, hoje famoso por suas obras literárias, porém enquanto vivo, era um beberrão, que não tinha respeito por ninguém e vivia sua vida a sua maneira.
Esse cara não se “encaixava” em lugar nenhum e teve vários de seus livros rejeitados, além de ser fácil encontrar ele bêbado por aí.
Daí você se pergunta, como um cara desses alcançou o sucesso? Dois motivos: 1º – Ele não se importava com a opinião alheia e com isso, deu muita profundidade aos seus textos por abordar de forma peculiar seus personagens e 2º – teve um pouco de sorte
Afinal, o que é felicidade?
Esse livro mostra a você que é impossível ter uma vida sem problemas, como muita gente imagina. O fato é SEMPRE haverão problemas. Sejam eles maiores ou menores.
Ou seja, felicidade é você poder resolver os problemas que vierem surgindo na sua vida e torcer para que eles diminuam de tamanho. Você acha que gente rica não tem problemas? Tem sim senhor(a)… Problemas diferentes de gente que não tem tanta grana assim, obviamente…
Panda da Desilusão
Esse é o melhor personagem de livro que eu poderia imaginar! Imagine um amigo que sempre fala a verdade sobre você, por pior que ela seja. Pode ser inconveniente as vezes, mas não deixa de ser verdade! Esse amigo é o Panda da Desilusão.
Ele serve para te alertar (e baixar sua bola) de vez em quando. Serve também para te mostrar que você NÃO É ESPECIAL. Não tem essa de “eu sou o cara, eu sou único”… De longe, você não é!
O valor do sofrimento
No livro, o autor da certa importância ao sofrimento. Ele mostra como esse sentimento é poderoso, se usado de forma correta!
Muitos livros o negligenciam, porém somente passando pelo sofrimento é que você obtém resultados que outras pessoas não conseguem.
Um exemplo que é dado no livro é o da pessoa que quer ter o corpo definido e musculoso. Para isso ela deve frequentar a academia, sentir dor nos musculos para que eles fiquem mais fortes e com o tempo, a dor pare. E no final das contas, vem o resultado.
Ligando o F*da-se
Muita gente acha que fazer isso é fácil, mas não é.
Somente é possível fazer isso quando você já passou por muita coisa na vida, se conhece de verdade e ganha essa confiança em você mesmo. Quando para de se importar de verdade com a opinião alheia.
Essa sutil arte, não é só uma expressão falada, é um estilo de vida! E que poucos ousam sofrer por ela, mas todos querem!
Esse livro, particularmente, mudou muito minha maneira de ver as coisas. Me ajudou a ressignificar muita coisa na minha vida pessoal, o que afetou minha vida como trader também.
Esse livro tem tudo a ver com o que SER TRADER é. Aconselho MUITO que todos que estão no mercado financeiro leiam ele…
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