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Ser Trader: Falácia de Ida e Volta

Ser Trader: Falácia de Ida e Volta

Galera! Quem me acompanha nas redes sociais, já sabe que estou lendo um livro chamado A Lógica do Cisne Negro e que tenho feito menções a ele. Como o livro é extenso, pode demorar um bocado para pintar um resumo dele aqui (que farei com certeza). Porém, vou compartilhar em alguns posts, alguns dos pontos abordados no livro que achar interessante, como a Falácia de Ida e Volta.

Mas o que é isso que você ta dizendo?

Como traders, lidamos com a incerteza o tempo todo e a única ferramenta que temos a nossa disposição é nosso cérebro.

Como disse nesse POST, nossa mente nos engana o tempo todo. E o pior, é que nem percebemos até ser tarde demais.

Logo, essa Falácia de Ida e Volta implica em uma armadilha do nosso cérebro para que façamos generalizações baseado em poucas informações relevantes (quase nenhuma, precisamente).

Falácia de Ida e Volta

Essa ideia, consiste em generalizar uma informação (ida) quando na verdade não se dá para fazer o mesmo com o oposto (volta), fazendo com que nossa mente nos engane misturando informações e se tornando seletiva.

Um exemplo dado é o seguinte: Todos os Zoogles são Boogles. Você vê um Boogle. Ele é um Zoogle?!

Nesse exemplo, nossa mente nos faz pensar que sim, pois todos são iguais, mas na verdade NEM TODOS os Boogles são Zoogles.

Não quero estar errado

Imagem relacionadaQuando nos deparamos com uma situação dessas, nosso cérebro sempre irá buscar informações que corroborem com o que “queremos”, negligenciando toda informação contraditória.

Nos tornamos seletivos, de um jeito não muito bom, pois podemos estar completamente equivocados e, sem perceber, permanecermos no erro.

É um pouco “antinatural” querermos estarmos errados, mas essa é uma das característica de pessoas que vão mais longe ( ou que resistem mais). Essas pessoas buscam evidencias de que elas não estejam erradas.

Entenda que não estar errado é diferente de estar certo, ok?!

Pra que essa filosofia toda serve pro mercado, Herick?!

Quando olhamos para um gráfico, não temos certeza do que o próximo candle irá fazer, qual movimento irá realizar. Com isso, precisamos nos basear em informações imprecisas do passado para tomar uma decisão (movimentos anteriores).

Ou seja, baseada nas informações imprecisas anteriores, nossa mente começa a generalizar e nós decidimos qual tipo de operação queremos fazer.

A partir daí, nosso cérebro busca evidências dentro daquele contexto (e até durante a formação do candle, por exemplo) que indiquem sinais para nossa operação, mesmo que essas evidencias não sejam verdadeiras.

Porém, muitos de nós não buscamos “invalidar” nossa primeira opção. Ou seja, quando queremos comprar, buscamos sinais de  compra e ignoramos qualquer indício de venda.

E geralmente, quando o movimento que não esperávamos ocorre, somos pegos de surpresa, pelo simples fato de não termos olhado por outro ponto de vista.

Além disso, sabendo desse “erro” do nosso cérebro, podemos nos prevenir e começar a olhar o movimento do mercado de vários pontos de vista diferentes, evitando alguns vieses e CIRCUITOS FECHADOS.

Ser Trader: Lidando com o Sofrimento

Ser Trader: Lidando com o Sofrimento

Definitivamente, se tornar um trader não é para qualquer um. Muitos desistem no meio do caminho, por não aguentar a pressão nem as porradas que o mercado nos dá, mas será que é possível lidar com esse sofrimento todo?

Mas será que todo o sofrimento/dificuldade é ruim?

Como falei no post anterior, sobre HESITAÇÃO, ninguém gosta de sofrer, sentir dor (seja ela de qual tipo for), ou passar por alguma situação de dificuldade, o que é óbvio (com exceção dos sadomasoquistas rs).

Porém, na minha humilde opinião, em muitos dos casos temos que passar por essas fases ruins para evoluirmos.

Não adianta pensarmos que a vida, de uma forma geral, é um arco-íris com unicórnios o tempo todo. Todos temos altos e baixos, por que isso que nos move, de certa forma.

É praticamente impossível você permanecer em um mesmo estado emocional. Um conceito budista importante é que tudo é mutável, nada é fixo e permanente.

As dificuldades sempre vão aparecer, não importa o que você faça. Logo, você deve aprender com as dificuldades, aprender com o sofrimento… O máximo que pode fazer é torcer para que os problemas sejam os menores possíveis.

Encare os sofrimento, como um rito de passagem, ou um filtro, onde quem consegue superar e aprender com ele, consegue chegar do outro lado mais forte.

Mas sofrer é necessário?

Vou exemplificar da melhor maneira possível: Se uma pessoa quer perder peso e entrar em forma, ela vai precisar “sofrer” com a dieta e com os exercícios na academia. Vai deixar de comer os doces que mais gosta, vai suar, vai cansar, vai sentir dor… e nada disso é legal… 

Por isso, muitas pessoas desistem dos planos de emagrecer de começo de ano. Não aguentam o sofrimento e desistem. Elas são fracas? Não, somente perderam o foco no objetivo.

Se você quer evoluir, não vou mentir, vai ser doloroso, sofrido e difícil, pois como mostrei no post sobre AUTOSSABOTAGEM, seu cérebro quer te manter na zona de conforto, o que torna tudo mais pesado.

Quer ser um trader? Você vai perder dinheiro, você vai estudar e estar errado milhões de vezes, você vai se sentir um fracassado, vai pensar em desistir, vai sentir dor (tanto emocional, quanto físicas em alguns casos), você vai ser indisciplinado, vai querer ver o que não existe…

Se você aprender com todo o sofrimento, com todos os erros, você vai se tornar um trader e uma pessoa mais “forte”, sem sombra de dúvidas.

Ressignificando o sofrimento

Aprenda a ressignificar essas situações. Ao invés de reclamar quando levar um stop e “se conformar”, você pode começar a pensar se ali realmente era o melhor ponto para operar, no que precisa melhorar ou começar a identificar se é um erro recorrente…

Se não fizer as perguntas certas, não encontrará as resposta, logo não evoluirá, caindo num loop de erros.

E nesse loop as situações irão se repetir, ATÉ que ou você aprenda, evolua e passe para o próximo nível, ou desista e vá fazer outra coisa. Esses loops continuarão a existir então é melhor ir se acostumando com eles.

Enquanto nada for feito, os mesmos erros continuarão a acontecer, as vezes até da mesma forma , por que você ainda não aprendeu o que deveria…

Equilíbrio

O importante é que se mantenha um certo equilíbrio, onde você tenha clareza para não se permitir ser dominado pela emoção do momento, seja pela felicidade (se tornando uma euforia) ou pela tristeza (se tornando uma depressão).

Por exemplo, se durante uma operação você fez um ótimo trade, que te deu um gain que nunca havia conseguido antes e você se deixa levar pela euforia do momento, você pode começar a ignorar o lado racional e cometer um erro grave na próxima operação. Além do fato de criar uma memória e querer aquele resultado novamente numa próxima operação.

Ou se você se deixar levar pelos prejuízos anteriores e ficar com medo de entrar em outras operações, mesmo com o operacional GRITANDO, você vai perder oportunidades e o pior vai ser o sentimento que ficar quando você ver que a operação teria te dado lucro.

Mantendo-se em equilíbrio, você consegue voltar ao seu estado normal, mantendo a clareza de pensamento e o foco nas operações, sem criar expectativas nem preconceitos.

Um bom jeito de começar, é dando uma olhada nesse post AQUI.

Ser Trader:  Atribuindo carga emocional

Ser Trader: Atribuindo carga emocional

Como seres humanos, muita das vezes acabamos atribuindo carga emocional as coisas que fazemos, seja para dar um significado, seja para podermos ter algum “controle” sobre essas atividades, porém algumas vezes exageramos, o que  impacta nas nossas tomadas de decisão.

No post de hoje vamos entender melhor, como funciona essa carga emocional.

Post sugerido pelo amigo e leitor do blog Emílio  Moura! Espero que curtam!

Carga emocional = Pertencer a um grupo

Indiretamente, associamos emoções às nossas atividades mais corriqueiras, como por exemplo torcer para um time de futebol.

Por mais que não joguemos no time, nos sentimos como “parte da família” quando ele ganha ou perde, nos sentindo bem ou mal, independente das nossas ações.

Sabemos que ficar gritando com a TV, dizendo para os jogadores passarem a bola ou chutar ao gol, não vai mudar o resultado do placar, mas involuntariamente fazemos isso.

Tudo isso, por que nosso cérebro associa nossas emoções à atividade, no caso o jogo de futebol, além de nos fazer sentir que pertencemos a um grupo (questões sociais inerentes a nós). Esse é o motivo pelo qual ficamos felizes e tiramos onda com os amigos quando nosso time ganha e ficamos chateados por que eles zoam de volta quando nosso time perde.

Carga emocional = Valor agregado

Quando nós atribuímos alguma carga emocional a uma atividade, normalmente nós daremos mais valor a ela do que outras pessoas “que não a entendem”.

Essa atividade em si, pode nos deixar mais felizes quando a estamos executando (um hobby, por exemplo) ou causar sentimentos de tristeza e cansaço mental (fazer um trabalho que não gosta, por exemplo).

É bem natural fazermos essas associações, pois nosso cérebro busca os sentimentos bons e tende a evitar os ruins. Com essas cargas emocionais, fica mais fácil para ele selecionar o que nos faz bem e o que não faz.

Exemplificando

Em um experimento, os candidatos tinham algumas poucas canetas comuns em cima de uma mesa e eles, em um primeiro momento, tinham que dizer o quanto pagariam pela caneta.

Em um segundo momento, alguns dos candidatos tinham a mesma caneta, e tinham que vender elas para o outro candidato.

Notou-se que mesmo sendo a mesma caneta, o preço de venda era superior ao preço pelo qual o candidato estava disposto a pagar, pois a caneta era “dele” agora. Com isso, elevou o preço, devido ao sentimento de posse, que veio da carga emocional atrelada.

Tá, mas o que isso tem a ver com nós, Traders?!

Quando associamos carga emocional ao mercado, geralmente fazemos besteira. Muita besteira.

Associamos carga emocional, quando entramos nas operações (medo, insegurança), quando saímos das operações (felicidade, raiva) e quando pensamos nas operações passadas (frustração, arrependimento).

Assim como, não podemos deixar os sentimentos extremos como euforia e raiva, nos dominarem, pois com esses sentimentos, tomaremos as piores decisões possíveis no mercado. Se estiver eufórico, se sentirá invencível. Se sentir raiva, vai querer vingança.

E em ambos os casos, quando o mercado não “validar” sua carga emocional, o tombo, o sentimento de impotência, é muito pior. Você vai da euforia para a depressão em um par de candles.

E a parti daí, HESITAREMOS e deixaremos as oportunidades passarem.

Não se apegue as emoções.

Imagem relacionada

Entenda, não estou dizendo que não temos que sentir as coisas. Não somos robôs.

O que quero dizer é que não podemos deixar esses sentimentos nos dominarem, e nos deixar cegos as coisas a nossa volta, como num CIRCUITO FECHADO.

O importante é saber administrar eles. Se teve um ótimo dia no mercado, aproveite a sensação, mas saiba que amanhã, é um novo dia. Se teve um dia ruim, tire o aprendizado, e saiba que amanhã, é um novo dia.

O principal é saber que no dia seguinte, o mercado será diferente. Tratá-lo de forma profissional, é a melhor maneira, pois assim, a carga emocional diminui.

“Tive ganho ou tive perda, ótimo, mais um dia de trabalho” e pronto. Não tem que ficar pensando no que poderia ter sido, entende?

Não levem o mercado para o lado pessoal, jamais.

A melhor frase que eu já ouvi, sobre isso veio do seriado Billions:

Os bons Traders se sentem bem quando tem ganho. Os melhores não sentem nada” – Wendy Rhoades

Quando não estiver mais sentindo nada em relação ao mercado, você estará um passo mais próximo da sua evolução como Trader.

Ser Trader: Como sua mente te engana

Ser Trader: Como sua mente te engana

Quem nunca foi enganado pela própria mente? Acha que seu cérebro não é capaz disso? Para entendermos como a sua mente te engana, vou abordar alguns tópicos para dar uma esclarecida em como isso ocorre.

E para provar que seu cérebro te engana, e muito, responda a seguinte pergunta:

Em uma loja de brinquedos, um conjunto composto de uma bola e um bastão custam R$1,10. Sabendo que o bastão custa R$ 1,00 a mais que a bola, quanto custa a bola sozinha?

Mas pera aí, como nossa mente pode nos enganar?

Como já explicitei nos posts FUNCIONAMENTO DA NOSSA MENTE, SÍNDROME DO CIRCUITO FECHADO, e no mais recente ENTENDER NOSSOS HÁBITOS, nosso cérebro cria alguns processos internos para poder “agilizar” nossas tomadas de decisões e reações.

Isso era muito necessário, quando nossa espécie vivia nas cavernas e precisávamos ter esses mecanismos para  ao menor sinal de perigo, ter reações rápidas, desenvolver a nossa memória para saber o que podíamos ou não comer, ou se algum animal era perigoso, e a nossa imaginação, para saber se a sombra formada na pedra era de algum animal perigoso ou não…

Enfim, nosso cérebro evoluiu utilizando esses mesmos mecanismos. Por mais que hoje sejamos “evoluídos”, e que não precisamos nos preocupar com as mesmas coisas do que nossos ancestrais, esses mecanismos do nosso cérebro não evoluíram na mesma velocidade. Ou seja, ainda reagimos aos nossos instintos,  como “animais” de vez em quando.

Uma maneira bem simples de perceber como esses processos internos nos traem, é assistir a um truque de mágica. O mágico não possui poder paranormal nenhum, fazendo com que sua mente olhe e se foque em coisas que ele queira, enquanto ele faz o truque em segundo plano.

E por mais que você saiba que aquilo não é “possível”, você se admira com o truque feito, além de ficar se perguntando “como foi que isso aconteceu?”.

Preso dentro de um viés cognitivo!

Uma armadilha muito comum, que nossa mente cria para nos enganar, é o Viés Cognitivo. Para nossa mente, algo torna-se uma “verdade absoluta”, com a qual você , mesmo que por alguns instantes, não consegue questionar.

Mesmo que os fatos, e provas, apontem para outro lado, sua mente não desgruda daquele pensamento, e jura que está certo até o final.

Quem nunca fez uma operação por estar 500% certo do que estava fazendo, mesmo quando todos os sinais que o mercado está dando, estão dizendo o contrário?

Os vieses mais comuns que vejo no mercado são os de Efeito de Ancoragem, Efeito de Ambiguidade, Viés de Confirmação e Viés de Autoridade (Existem vários, mas vou focar nesses hoje).

Os Principais vieses cognitivos do mercado

O Efeito de Ancoragem é um viés que ocorre quando nós ficamos presos, de uma forma intensa, a somente uma parte da informação que estamos vendo, enquanto temos que tomar uma decisão. Já aconteceu com você de olhar para o  movimento do preço naquele instante, e já afirmar que ele está em algum tipo de tenência?

O Efeito de Ambiguidade é o viés que ocorre quando a falta de informação impacta na sua tomada de decisão, preferindo ficar com o seguro (mesmo que o que ocorra seja prejudicial a você) do que com o incerto (mesmo que o que ocorra seja favorável a você). É o fato de você evitar correr algum tipo de “risco”, por não ter “certeza” de que vai dar certo ou não.

O Viés de Confirmação é uma tendência das pessoas preferirem informações que confirmem suas crenças ou hipóteses, independentemente de serem ou não verdadeiras. Ou seja, quando você está comprado, você começa a querer encontrar motivos para permanecer nessa posição, mesmo que o mercado esteja apontando para o lado oposto. (Um dos principais motivos de quebra de conta, olha aí!)

O Viés de Autoridade é uma tendência a acreditar, de forma “cega” ao que um especialista, responsável, pessoa de sucesso em alguma área, como verdade. Algo do tipo: Por que se o Trader A opera assim, eu vou operar igual a ele, por que ele ganha. ( Esse aí eu vejo muito!)

Hábitos e Vieses

Como expliquei no post anterior, hábitos são gerados pelas repetições de rotinas que, mesmo inconscientemente, nós criamos para organizar nosso dia.

E o que será que acontece quando repetimos muitas vezes esses vieses cognitivos? Se tornam hábitos! E depois que viram hábitos, dá um trabalho para tirar da cabeça. Se demorar muito, viram crenças limitantes, onde a parada fica mais hardcore.

Quando se perde a capacidade de questionar, seja os outros, seja você mesmo, inicia-se o processo de parada de evolução. Sua mente fica engessada demais em uma única forma, e o mundo vira uma caixa, onde você não consegue pensar de forma diferente, e “segue ordens” mesmo sem saber o por que.

Pode estar se perguntando: O que isso tem a ver com o mercado? Tudo! Se você não questionar suas operações, como você aprende com elas? Se você não olhar o mercado de um ponto de vista diferente, como vai imaginar cenários possíveis, e reações possíveis?

Como já deixei aqui no blog, OPERE COM A MENTE VAZIA.

Gostou do assunto sobre vieses cognitivos? Se quiser se aprofundar mais no assunto, recomendo a leitura do livro Rápido e Devagar – Duas formas de pensar, do autor Daniel Khaneman (ganhador do Nobel de economia de 2002, sendo um psicólogo).

Pós Créditos

Ainda não descobriu a resposta da pergunta feita lá no início do post né? Então lá vai: A resposta é RS 0,05.

Pois o Bastão custa R$ 1 a mais que a bolinha e os dois somados, custam R$1,10, logo o bastão custa R$1,05.

Viu como sua mente te engana e você jura que está certo?!

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Ser Trader: Como se tornar um Trader mais paciente?

Ser Trader: Como se tornar um Trader mais paciente?

Antes de mais nada, precisamos de uma base

Não adianta querermos fazer coisas grandes, sem conseguir fazer coisas pequenas não é mesmo? Portanto para desenvolvermos essa paciência para aguardar as entradas e alvos, precisamos começar por coisas menores.

Para começar com “coisas menores” precisamos saber como funciona nossa mente, para entendermos como é o processo de formação de tomadas de decisão.

Sabendo como os pensamentos são formados, nós começamos a nos tornar mais presentes e ativos na hora de executar nossas ações, podendo até questionar se aquela ação é valida ou não. Daí vem a pergunta: Como eu me torno mais presente?

Se tornando mais presente

Uma ferramenta poderosa para te ajudar nisso é a meditação! Quanto mais se pratica, mais foco você vai ter e vai se tornar mais presente nas suas atividades e pensamentos. 

Quando você desenvolve esse autocontrole, você começa a direcionar sua “energia mental” para a atividade que você esta fazendo.

Assim, você consegue perceber as distrações, internas e externas, que fazem você perder o foco, que dão início a uma ansiedade desenfreada, fazendo com que a tal da paciência, vá pro ralo.

Ser paciente é um resultado

Se tornar uma pessoa mais paciente é o resultado do somatório de atitudes que você toma. Basicamente é uma escolha.

Você tem o poder de escolher entre aguardar um melhor momento para agir ou não, só depende de você. Para que você decida, é importante ter clareza nos seus pensamentos, saber separar informações úteis das inúteis, saber o que você está fazendo (ter confiança no seu operacional), além de ter autoconfiança.

Você não consegue ser paciente o tempo todo, porém com a prática, você vai se tornando mais e mais ao longo do tempo. Quanto mais praticar estar presente no processo de formação das tomadas de decisões, estar focado e não se deixar levar por distrações, as suas ações ficarão bem mais claras.

Quando se elimina todas as dúvidas na hora de agir, você não hesita.

Com um pouco de calma e paciência, tudo fica mais claro!

Ahh cara, mas eu não consigo esperar, quero boletar logo!

Pois bem, faça um acordo com você mesmo. Anote a operação que você deseja fazer, seja num pedaço de papel, no bloco de notas do PC, onde for.

Dê um passo para trás, analise todo o cenário e anote quais serão suas ações, imaginando os cenários possíveis. Depois de anotadas, você vai fazer o que está escrito. Sem mais, nem menos. Simples assim.

Se sentir aquela vontade de fazer alguma coisa “fora do planejado”, saia da frente do PC, vai tomar uma água, respira e volta. Assim, dá tempo pro seu cérebro se “distrair” daquela informação e você ganha um tempo para pensar com mais tranquilidade e tomar uma decisão melhor.

Curtiu o post? Deixa ai nos comentários se você é do tipo Sniper, ou tá mais pra Rambo?!